Job Hopping: o novo movimento de mercado da Geração Z

Com a evolução do mercado de trabalho e as mudanças nas expectativas dos profissionais, o job hopping vem se tornando cada vez mais comum e uma tendência entre os profissionais das novas gerações.

 

No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, quase 80% dos profissionais entre 18 e 24 anos permanecem em seus empregos somente por até 2 anos. E desses, 24,9% mudam de empresa após os 3 meses de trabalho.

Mas esse não é um movimento somente entre os trabalhadores brasileiros.

 

Conforme os dados da CareerBuilder, plataforma americana de recrutamento e seleção, nos Estados Unidos, a Geração Z fica, em média, apenas 2 anos e 3 meses em um mesmo local de trabalho.

 

Portanto, é fato que o tempo médio de permanência no emprego tem diminuído. Mas o que tem motivado esse movimento de mercado? Quais são os profissionais que estão aderindo a essa prática? Quer entender melhor? Então, continue a leitura.

O que é job hopping?

Job hopping é uma expressão utilizada para descrever o comportamento de profissionais que, na tradução do inglês, pulam de emprego em emprego com bastante frequência.

 

A mudança de comportamento se contrasta com o modelo tradicional, em que os profissionais permaneciam por períodos significativos em uma única organização, progredindo em suas carreiras e construindo uma trajetória.

 

Uma das gerações que vem sendo frequentemente associada a essa prática, devido a uma série de fatores específicos, é a geração Z. Algumas razões que podem explicar por que esse comportamento é mais frequente nessa geração em comparação as demais, são:

 

Busca por propósito e realização

A geração Z valoriza a realização pessoal e busca um trabalho que esteja alinhado com seus valores e paixões. Eles estão dispostos a trocar de emprego com mais frequência para encontrar oportunidades que lhes permitam fazer a diferença no mundo e ter um senso de propósito em sua carreira.

 

Crescimento acelerado

São conhecidos por seu desejo de crescer rapidamente em suas carreiras. Eles têm uma mentalidade empreendedora e estão dispostos a assumir riscos profissionais para buscar oportunidades de crescimento mais rápido, mesmo que isso signifique mudar de emprego com mais frequência.

 

Adaptabilidade e habilidades técnicas

Cresceram em uma era digital e estão familiarizados com a tecnologia. Isto é, possuem habilidades técnicas e digitais avançadas, o que lhes permite se adaptar rapidamente a diferentes ambientes de trabalho e abraçar novas oportunidades. E é essa habilidade de se adaptar facilmente que os torna mais propensos a buscar empregos que estejam alinhados com as tendências tecnológicas e às mudanças do mercado.

 

Expectativas de trabalho diferentes

São uma geração que valoriza a autonomia e a liberdade de escolha, portanto, têm expectativas diferentes em relação ao trabalho em comparação com as gerações anteriores. Eles priorizam a flexibilidade, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a diversidade e a inclusão no local de trabalho. E se essas expectativas não forem atendidas em seu emprego atual, eles podem optar por buscar outras oportunidades que se alinhem mais com seus valores e necessidades.

 

No entanto, é importante observar que nem todos os membros da geração Z praticam o job hopping. Muitos profissionais dessa faixa etária também valorizam a estabilidade e a progressão a longo prazo em um único emprego.

Mas, então, qual o perfil de um job hopper?

 

Embora não haja um perfil único que defina um job hopper, existem algumas características comuns que podem estar presentes nesse tipo de profissional. Aqui estão algumas delas:

 

  • Busca por novos desafios;

  • Ambição e desejo de progressão na carreira;

  • Desejo de explorar e conhecer diferentes carreiras;

  • Busca por melhores condições ou benefícios de trabalho;

  • Procura por mais flexibilidade e liberdade no trabalho.

 

Leia também: Capacidade de aprender é uma das habilidades mais valorizadas.

E quais são as vantagens e desvantagens de ser um job hopper?

 

Embora a prática possa trazer benefícios para os profissionais, como o crescimento acelerado da carreira e a diversidade de experiências, também pode ter algumas desvantagens.

 

Mudar de emprego com muita frequência, por exemplo, pode ser visto pelas empresas como falta de comprometimento, falta de estabilidade ou falta de lealdade, o que pode prejudicar oportunidades futuras.

 

No entanto, o impacto do job hopping varia dependendo da área de atuação e cultura organizacional. Em alguns setores, como no de tecnologia e no de empreendedorismo, esse comportamento é mais comum e aceito, enquanto em áreas mais tradicionais pode ser menos valorizado.

 

Sendo assim, o job hopping pode ser visto de maneira positiva ou negativa, dependendo do contexto e das perspectivas de carreira. Por isso, é importante que os profissionais considerem cuidadosamente seus objetivos, equilibrando as vantagens e desvantagens antes de optarem por essa prática.

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