3 mulheres que transformaram a Educação no Brasil para se inspirar
Hoje, no Dia Internacional das Mulheres, queremos inspirar você através da trajetória de três mulheres que fizeram história e se destacaram por suas contribuições e lutas na área da Educação.
Conheça essas histórias:
Anália Franco
Professora, jornalista, poetisa, escritora e filantropa brasileira, Anália Franco foi uma educadora que dedicou sua vida à inclusão de meninas e de crianças negras e pobres à educação.
Durante seus 62 anos de vida foi responsável por fundar mais de 60 escolas, 23 asilos para crianças órfãs, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, além de diversas oficinas em cidades do interior e da capital.
Fundou uma importante instituição de auxílio às mulheres, com recursos próprios, a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva, que teve seu prédio tombado pelo Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo.
Mais tarde, foi homenageada com um bairro da zona leste de São Paulo nomeado em seu nome, o Jardim Anália Franco.
Além do seu trabalho social, também teve uma extensa contribuição de produções literárias, como o livro "O Novo Manual Educativo", sobre o processo pedagógico, e três romances: "A Égide Materna", "A Filha do Artista" e "A Filha Adotiva".
Contudo, a escritora também carrega em sua trajetória numerosas peças teatrais e várias poesias, como "Hino a Deus", "Hino a Ana Nery"; "Hino a Jesus"; "Minha Terra" e outros.
Bertha Lutz
Uma das figuras mais significativas do feminismo e da Educação no Brasil do século XX, Bertha Lutz foi bióloga, educadora, diplomata e política brasileira.
Estudante de Ciências Naturais na Universidade Sorbonne, na França, Bertha retornou ao Brasil para se candidatar a um cargo público no Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Com sua inscrição negada por ser mulher, fez um apelo à Justiça e pôde fazer o concurso. Após ser aprovada em primeiro lugar, tornou-se secretária e pesquisadora, sendo a segunda mulher a fazer parte do serviço público do país.
Bertha empenhou-se na luta pelo voto feminino e ficou conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras.
Além de suas contribuições para a área da biologia e de seu empenho para impulsionar os ideais feministas no Brasil, também teve presença marcante no campo da Educação.
A pesquisadora ajudou na fundação da Associação Brasileira de Educação e, com o apoio do Ministério da Agricultura, realizou um estudo sobre a difusão de conhecimentos domésticos e agrícolas junto à população rural.
A partir dessa pesquisa, entregou um relatório e propostas de estruturação organizacional para criação do ensino agronômico.
Débora Seabra
Escritora, palestrante, professora e ganhadora do prêmio Darcy Ribeiro de Educação, Débora Seabra é a primeira professora com Síndrome de Down no Brasil.
Reconhecida em todo o país como exemplo de inclusão e superação, proferiu discurso na ONU e já recebeu diversas homenagens, Brasil afora, por sua atuação em favor das pessoas com deficiência.
Forte defensora da inclusão social, é autora do livro de fábulas inclusivas “Débora Conta Histórias”, que fala sobre a superação de preconceitos, generosidade e tolerância.
Palestrante, foi reconhecida pela ONU em um painel especial sobre o Dia Internacional da Síndrome de Down, em Nova York.
Além disso, ficou eternizada nas mãos do quadrinista Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, no projeto Donas da Rua da História. A iniciativa foi criada por Mônica Sousa, filha do quadrinista e contou com o apoio da ONU Mulheres.
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