Você deve estar pensando que a febre do metaverso passou, mas está enganado. As empresas e os consumidores ainda devem manter o interesse nos espaços digitais imersivos.

Afinal, grandes empresas de tecnologia, como Meta, Google, Microsoft e outras, estão investindo significativamente no desenvolvimento de metaversos, acreditando que essa será uma parte importante do futuro da internet e da interação digital.

Além disso, o metaverso deve ser a próxima geração da internet, alterando para sempre a forma como experimentamos a vida online.

O objetivo por trás dessa tecnologia é criar um ambiente virtual onde as pessoas possam se conectar a uma variedade de atividades de maneira tão rica e significativa quanto no mundo real.

Você já está familiarizado com essa inovação? Quer entender um pouco mais? Então, siga a leitura e descubra por que você e o seu negócio ainda devem manter o interesse nesses espaços digitais imersivos.

O que é o metaverso?

O metaverso é um conceito que se refere a um espaço virtual tridimensional e interconectado onde pessoas podem interagir, criar, trabalhar e viver de maneira digital. É uma evolução do mundo virtual, indo além dos ambientes de jogos e redes sociais atuais.

O conceito se baseia em uma série de inovações tecnológicas, como realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA) e conectividade de alta velocidade para criar ambientes virtuais altamente interativos e imersivos.

Essa inovação representa uma evolução dos ambientes virtuais existentes, oferecendo uma experiência mais imersiva e abrangente, e representa a próxima fase da evolução da internet e da computação gráfica.

O metaverso tem o potencial de ser usado em uma ampla variedade de aplicações. Além do entretenimento, como jogos e experiências virtuais, ele pode ser aplicado em educação, treinamento, colaboração no trabalho, assistência médica, compras online e muito mais.

Como essa tecnologia surgiu?

O termo foi popularizado por Neal Stephenson em seu romance "Snow Crash", livro publicado em 1992, e frequentemente citado como uma das obras pioneiras na propagação do conceito.

No enredo, o autor descreve um mundo virtual chamado "Metaverse", onde os personagens interagem através de avatares digitais. Na obra, o termo “metaverso” é usado para se referir a esse ambiente virtual compartilhado.

Stephenson explorou em seu livro questões como realidade virtual, identidade digital e ciberespaço, estabelecendo as bases para a compreensão desse conceito.

Anos mais tarde, o metaverso também foi mencionado no livro "Ready Player One" de Ernest Cline. Publicado em 2011, a obra também desempenhou um papel importante na popularização do metaverso.

A história se passa em um futuro distópico onde a maior parte da população escapa para um mundo virtual chamado “Oasis”. Nesse metaverso, os personagens vivem, trabalham, jogam e exploram em ambientes digitais interconectados.

O livro abraça a cultura dos anos 1980 e faz referências a muitos jogos, filmes e músicas dessa época, o que fez com que ele se tornasse um destaque cultural e destacando a ideia do metaverso como uma extensão da vida real.

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5 gigantes da tecnologia que já apostam no metaverso

Várias empresas de tecnologia e outros setores já estão investindo e apostando no metaverso. Veja algumas das empresas mais notáveis que têm demonstrado interesse e envolvimento no desenvolvimento dessa tecnologia:

Meta

A Meta é uma das empresas mais proeminentes a investir no metaverso. Eles mudaram seu nome de Facebook para Meta em 2021 para refletir seu foco em construir o metaverso. A empresa está desenvolvendo o projeto "Horizon Workrooms" para reuniões de trabalho em RV, bem como "Horizon Worlds" para experiências sociais em 3D.

Google

Embora o Google não tenha um metaverso distinto, a empresa está explorando o desenvolvimento de tecnologias e aplicativos relacionados à realidade virtual e aumentada. Eles estão envolvidos em projetos como o Google Earth VR e investem em startups de RV e AR.

Microsoft

A Microsoft está trabalhando em várias iniciativas relacionadas ao metaverso, incluindo o Microsoft Mesh, que é uma plataforma de colaboração em realidade mista, e o desenvolvimento de ambientes virtuais para o Microsoft Teams e o HoloLens.

Epic Games

A Epic Games, conhecida pelo motor gráfico Unreal Engine e pelo jogo Fortnite, está explorando o metaverso como uma extensão natural de seus negócios. Eles já realizaram eventos dentro do Fortnite que se assemelham a experiências de metaverso.

Tesla

Elon Musk, CEO da Tesla, também expressou interesse em potencialmente incorporar elementos do metaverso na experiência de direção autônoma, transformando carros em "salas de estar em movimento".

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