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Diversidade de gênero nas empresas: como promover ambientes mais equitativos?

Nos últimos anos, temos visto um aumento significativo na discussão e na conscientização sobre diversidade de gênero nas empresas.

 

Mas o que exatamente significa isso? Por que é importante? E como as organizações podem implementar projetos de diversidade de gênero de forma eficaz?

 

Neste blog, vamos explorar essas questões e fornecer dicas valiosas para criar ambientes de trabalho mais inclusivos. Ficou interessado? Então, siga a leitura!

O que é diversidade de gênero?

A diversidade de gênero é a representatividade de todas as identidades de gênero em um contexto em que elas são respeitadas. Ou seja, refere-se à presença de uma ampla gama de identidades de gênero em uma organização. Isso inclui, mas não se limita a: homens, mulheres, transgêneros, não binários e pessoas de diferentes orientações sexuais.

 

Esse conceito visa criar um ambiente onde todas as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e capazes de contribuir plenamente, independentemente de seu gênero ou identidade.

 

Além disso, sua abordagem não se trata apenas de uma questão de justiça social, mas também uma estratégia de negócios inteligente. Afinal, ambientes de trabalho mais inclusivos, com uma força de trabalho diversificada, proporcionam maior inovação e produtividade para as empresas.

Qual a importância da diversidade de gênero?

Essencial por várias razões, a diversidade de gênero traz consigo uma multiplicidade de perspectivas e experiências para o ambiente de trabalho.

 

Em primeiro lugar, essa abordagem promove a igualdade de oportunidades, garantindo que todos os colaboradores tenham as mesmas chances de progresso na carreira e reconhecimento por seu trabalho. Fato que, não apenas fortalece o comprometimento e a motivação, mas também ajuda a atrair e reter talentos, pois organizações que demonstram compromisso genuíno com a diversidade são mais atraentes para profissionais diversos.

 

Outro ponto crucial é o impacto nos resultados financeiros e no desempenho da empresa. Estudos demonstraram consistentemente que empresas com diversidade de gênero em seus quadros de liderança tendem a superar seus concorrentes em termos de inovação, rentabilidade e crescimento. Isso ocorre porque a diversidade de pensamento e experiência nos níveis de liderança permite uma tomada de decisão mais abrangente e informada, resultando em estratégias mais robustas e adaptáveis aos desafios do mercado.

 

Além disso, a prática desempenha um papel crucial na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Ao promover a igualdade de oportunidades e desafiar os estereótipos de gênero, as empresas não apenas contribuem para a equidade no local de trabalho, mas também para uma mudança cultural mais ampla em direção a uma sociedade mais igualitária.

 

Leia também: Diversidade etária: os benefícios de contratar profissionais 50+

Quais são as diferenças de gênero no mercado de trabalho?

A discussão sobre diversidade de gênero nas empresas não pode ser completa sem considerar as diferenças de gênero que permeiam o mercado de trabalho. É preciso reconhecer que homens e mulheres frequentemente enfrentam realidades distintas quando se trata de oportunidades de emprego, progressão na carreira e remuneração.

 

Portanto, ao abordar a diversidade de gênero, é essencial considerar essas disparidades e trabalhar para mitigá-las. Vamos explorar algumas das diferenças de gênero no mercado de trabalho e como as empresas podem enfrentá-las:

 

1. Disparidades salariais:

 

As diferenças de salário entre homens e mulheres continuam sendo uma questão significativa em muitos setores e países. No contexto brasileiro, a legislação visa garantir a equiparação salarial entre homens e mulheres, sendo um exemplo a Lei nº 13.467/2017, conhecida como Reforma Trabalhista.

 

Entretanto, as mulheres frequentemente recebem salários mais baixos do que os homens, mesmo quando desempenham funções semelhantes ou idênticas. Segundo dados do IBGE, mulheres recebem, em média, 78% do rendimento dos homens. O que representa uma disparidade salarial de 22%.

 

O que a lei diz sobre a diferença salarial de gênero? A CLT proíbe a discriminação salarial com base no gênero e estabelece que homens e mulheres que desempenhem a mesma função e com igual produtividade, eficiência e produtividade devem receber salários iguais.

 

Além disso, a Constituição Federal de 1988 assegura a igualdade de direitos entre homens e mulheres em diversos aspectos, incluindo o direito ao trabalho. Mas, na prática, ainda faltam mecanismos que garantam o cumprimento da lei.

 

Diante desse cenário, uma das estratégias que as empresas podem adotar para ajudar combater a disparidade, é adotar políticas de transparência salarial, realizando análises de remuneração para identificar e corrigir discrepâncias, além de estabelecer práticas de remuneração equitativas.

 

2. Barreiras à progressão na carreira:

 

Mulheres enfrentam, frequentemente, dificuldades para alcançar posições mais altas em suas carreiras, principalmente para cargos de liderança sênior.

 

Em 2023, pela primeira vez na história, mulheres CEOs lideraram cerca de 10% das empresas da Fortune 500, lista das maiores companhias dos EUA por receita. Os dados são, sem dúvidas, um marco importante para as lideranças femininas. Mas também ressaltam a necessidade de mais mulheres em todos os níveis de gestão.

 

Para impulsionar esse crescimento, as organizações podem implementar programas de desenvolvimento de liderança específicos para mulheres, oferecer mentoria e patrocínio, e garantir que as oportunidades de promoção sejam baseadas no mérito e não em estereótipos de gênero.

 

3. Jornada Dupla:

 

As mulheres ainda tendem a assumir uma parcela desproporcional do trabalho não remunerado, como tarefas domésticas e cuidados com familiares, o que pode impactar sua disponibilidade para buscar oportunidades de emprego ou avançar na carreira.

 

Conforme o Global Female Leaders Outlook 2023, estudo da consultoria KPMG, uma em cada três mulheres no Brasil menciona não ter ajuda externa nas tarefas domésticas. E apenas 4% delas têm cônjuge que assume a principal responsabilidade por essas atividades.

 

Segundo os dados do levantamento, as mulheres dedicam uma média de 23 horas por semana às tarefas domésticas. O equivalente a quase 3 dias úteis a mais por semana, de trabalho não remunerado, restando somente 12 horas para o lazer, incluindo os finais de semana.

 

Uma alternativa para combater esses índices, é promover uma cultura de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, oferecendo benefícios, como licença parental remunerada, horários flexíveis e opções de trabalho remoto.

 

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Como colocar em prática projetos de diversidade de gênero nas organizações?

 

As organizações podem trabalhar para diversificar suas equipes e criar ambientes inclusivos, promovendo a representação de mulheres em todos os níveis e áreas de atuação. Conheça mais algumas ações simples que podem ajudar a assegurar a diversidade de gênero nas empresas:

 

Cultura organizacional inclusiva

A liderança da empresa deve demonstrar um compromisso claro com a diversidade de gênero, tanto em palavras, quanto em ações. Isso envolve a criação de políticas e programas que promovam a igualdade de oportunidades e a inclusão.

 

Treinamento e sensibilização

Mentorias regulares sobre diversidade e inclusão pode ajudar a aumentar a conscientização sobre questões de gênero e a promover uma cultura de respeito e empatia.

 

Recrutamento e seleção Inclusivos

Considere a implementação de metas de diversidade e o uso de painéis de entrevistas diversificados. Processos de recrutamento e seleção inclusivos e livres de preconceitos é uma maneira eficaz de garantir a diversidade.

 

Desenvolvimento de carreira equitativo

Garanta acesso às mesmas oportunidades de desenvolvimento e progressão na carreira para todos os profissionais, independentemente de seu gênero. Isso pode incluir programas de mentoria, coaching e patrocínio.

 

Redes de apoio

Estabeleça grupos de afinidade ou redes de apoio para colaboradores de diferentes identidades de gênero. Isso pode ajudar a criar um senso de comunidade e oferecer suportes emocional e profissional.

 

Avaliação e monitoramento

Regularmente avalie a eficácia dos programas de diversidade de gênero e faça ajustes conforme necessário. Isso pode envolver a coleta de dados demográficos, realização de pesquisas de clima organizacional e análise de métricas de diversidade e inclusão.

 

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